Relato | O Primeiro Big Biker em Itanhandu a gente nunca esquece!

Relato: O Primeiro Big Biker em Itanhandu a gente nunca esquece!

Organização da prova impecável, a largada pontualmente às 9h e para dar aquela energia inicial um gel de carboidrato.

Momentos antes da largada frio na barriga adrenalina a mil, dada a largada um mundo de gente querendo sair na frente, procurei me manter calma e fui pedalando, pedalando e seguindo a multidão, até que me deparo com algumas pessoas descendo da bike, pronto um mega trânsito para cruzar a linhas do trem e logo em seguida na ponte o mesmo, após esse dois funis a prova segue normalmente e eu estava mais tranquila daquela adrenalina inicial.

BB inicio
(Imagem: bikeamparo)

Muitas subidas e descidas em uma paisagem de dar inveja, pontos de águas com copinhos já semi abertos prontos para beber, foi a minha salvação, e mais um vez parabenizo a organização, peguei um copinho em todos os ponto, mesmo com Camelback e uma garrafinha de BCAA.

A primeira subida mais dura, a Serra do Condado, lá vai uma banana para dar mais uma energia e assim ouço xingamentos, vejo pessoas nervosas pedindo passagem, outras caindo e outras empurrando a bike. Será que precisa mesmo ser rude nesta hora?

Passado a subida dura mais sobe e desce, single tracks e assim visualizo o apoio da IBS, então aproveitei para colocar isotônico na garrafinha, tomei um gel e estiquei a coluna, pronto metade da prova já foi pensei.


Volto renovada até chegar na tão famosa e formosa Serra do Palmital, subida dura mas muito boa, em seguida hora de um pouco de sódio para o organismo, comi umas azeitonas, o salzinho é uma delícia, fica a dica.

Chego no momento que foi mais complicado para mim na prova, pela minha falta de experiência atrapalhou, descida em pedras é complicado. Haviam muitos buracos, cascalhos soltos na terra seca, tive que sair da bike em 3 momentos e empurrar até me sentir segura para continue a descida na bike.

Após todos esses obstáculos as dores na lombar e tensão nas mãos e ombros começam a aparecer e ai veio o momento do psicológico aflorar, assim me concentrei para os últimos 20 km finais e mais um gel para conta.

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(Imagem: Aline Fernandes)

Até que vejo a tão esperada linha de chegada, ai foi só alegria, peguei a medalha com aquele sorriso no rosto e quase como um passe de mágica as dores e cansaço vão embora e toma o lugar, um orgulho e a felicidade por ter concluído a prova, e ainda num tempo melhor que o esperava para minha primeira vez na prova do Big Biker.

Que venha Taubaté !!!  🙂

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(Imagem: Aline Fernandes)

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