Vídeo | Portela chega a 180km/h em teste para quebrar o recorde mundial

Evandro Portela deu mais um passo em direção a quebra recorde mundial de velocidade. O ciclista atingiu a velocidade de 184km/h num teste no inicio do mês de julho. A meta do paranaense é estabelecer um inédito recorde mundial de 200km/h e homologá-lo no Guinness, o Livro dos Recordes. A tentativa de estabelecimento do recorde está marcada para o dia 26 de novembro, em Curitiba-PR.

No vácuo de um Subaru WRX com 400 cavalos de potência Portela, ele atingiu seu novo recorde pessoal com uma Trek equipada com uma relação de coroa de 100 dentes x pinhão de 11 dentes. “O velocímetro do carro marcou 184km/h e o GPS Garmin registrou 180km/h. A meta era alcançar uma velocidade entre 175 e 180km/h”, conta.

Em setembro, Portela fará outra tomada de tempo, na qual pretende chegar aos 190km/h.

“Na próxima tomada de tempo vou aumentar o peso da bike em 4kg e usar um pinhão traseiro com 10 dentes”, explica Portela, que usa um câmbio traseiro de cinco velocidades. “Na próxima tentativa vou saber se passo ou não dos 200km/h. “A minha meta é de chegar a um pouco mais de 200kmh. Desta vez, cheguei a 180km/h, mesmo lutando com um vento contra de 16km/h.”

Com a relação coroa com 100 dentes e cassete com 10 a bike tem um andamento 27 metros, asim a cada volta do pedivela a bicicleta percorre 27 metros.

Para chegar nos 180km/h, Portela e sua equipe fizeram algumas modificações na carenagem traseira do carro que faz o vácuo. A carenagem foi encurtada e agora protege apenas metade da roda traseira.

“Fico mais exposto ao vento. Até 150km/h é tranquilo, mas acima disso tenho que ficar imóvel com a cabeça. Qualquer olhadinha de lado já quebra o fluxo de vento e me afasto do carro. Aí tenho que fazer força tudo de novo para me aproximar”, conta.

O trocador de marchas fica na ponta da curva do guidão, assim o ciclista se mexe o menos possível e não quebra o fluxo de ar. O carro também ganhou uma saia na traseira para diminuir a turbulência que vem por baixo do carro.

“O vento atrás é brutal. Dois palmos para trás do para-choque traseiro do carro já é cruel”, conta.

Veja o vídeo: