Organizar bicicletário e doar as bikes abandonadas para projetos sociais

Pesquisa da Rede Nossa São Paulo/Ibope,  Viver em SP – Especial Pandemia, publicada em junho de 2020, revela que o retorno da população paulistana para o trabalho e escola no pós-pandemia terá mudanças nos hábitos de transporte. Vinte por cento entre 800 pessoas entrevistadas informou que passará a usar mais a bicicleta nos deslocamentos pela cidade. 

Com isso,  síndicos e síndicas dessa maneira podem contribuir para facilitar a vida de moradores ao promover uma reorganização no bicicletário. Assim ainda evitar o contágio por Covid-19 na manipulação desnecessária de bicicletas alheias. E contudo caso apareçam bicicletas sem dono, podem destiná-las para projetos de organizações sociais, como os do Instituto Aromeiazero.

As bicicletas em qualquer estado são úteis para quem não tem dinheiro para comprar uma nova. O Aro mantém a campanha permanente #bikeparadanãorola e fornece um passo-a-passo que pode ser usado nos condomínios. 

“A campanha é simples. O condomínio estabelece um período para informar moradores e moradoras sobre a necessidade de identificarem as bikes no bicicletário e dar ciência que, aquelas sem dono, serão doadas para serem recicladas pelo Aromeiazero e reutilizadas nos nossos projetos”, explica Marina Amorim, responsável pela captação de bicicletas usadas. 

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As doações de bicicletas abandonada no bicicletário ajudam a manter projetos sociais relevantes. Como o Curso Viver de Bike, que ensina mecânica e economia solidária para pessoas das periferias, mas também o Rodinha Zero, voltado a projetos de educação para a mobilidade sustentável em escolas públicas do ensino fundamental e infantil.

Exemplo

Foi o que fez a Socicam, empresa que administra 638 vagas em bicicletários de 10 terminais de ônibus urbanos na cidade de São Paulo. Ela escolheu o Aromeiazero para fazer as doações a partir de indicações de funcionários que já conheciam o trabalho da ONG. Na última semana, surpreendentemente doou 26 bicicletas que foram abandonadas por usuários.

“Pudemos identificar que as atividades do instituto, além de sérias, se encaixavam perfeitamente às necessidades dos terminais urbanos de São Paulo em relação às bicicletas que eram abandonada nos bicicletários”. Por fim diz Fernando Paulo Eusébio, coordenador de terminais da Socicam.

Para aderir ao Bike Parada não Rola, síndicos e síndicas – e qualquer outra pessoa interessada em fazer uma doação. Assim é só acessar a página da campanha em www.aromeiazero.org.br/bikeparadanaorola.

Para saber mais sobre a utilização das bicicletas, acesse reportagens do Agora SPTV Cultura e TV Canção Nova.

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Sobre o Aromeiazero

Organização sem fins lucrativos que utiliza a bicicleta para reduzir as desigualdades sociais e contribuir para tornar as cidades mais resilientes. Os projetos contam com patrocínio de empresas e pessoas físicas, além de leis de incentivo, sendo grande parte das ações localizados em periferias e comunidades vulneráveis. Dessa forma desde 2011, as iniciativas do Aro promovem uma visão integral da bicicleta em comunidades vulneráveis, potencializando expressões culturais e artísticas, geração de renda e hábitos de vida saudáveis.

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