IRONMAN Brasil, a maior prova do país chega a sua 20ª edição

Desde 2001 em Florianópolis, evento fortaleceu o esporte no país e na América do Sul

O Circuito IRONMAN no Brasil possui, atualmente, o mais forte e representativo calendário da modalidade. A temporada 2022, por exemplo, contará com cinco etapas do Itaú BBA IRONMAN 70.3 (1,9 km de natação, 90 km de ciclismo/21,1 km de corrida), passando por capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Maceió, Fortaleza e Florianópolis, além do Itaú BBA IRONMAN Brasil (3,8 km de natação/180 km de ciclismo/42,1 km de corrida), em Jurerê Internacional, na capital catarinense. Ou seja, opções para triatletas de todos os estados e também para os estrangeiros, que podem conhecer, com o esporte, algumas das mais belas e diferentes regiões do país.

IRONMAN Brasil

Esta temporada, aliás, é especial para toda a comunidade do triatlo. No fim do mês, mais precisamente no dia 29, acontecerá a 20ª edição do Itaú BBA IRONMAN Brasil, prova já consagrada no cenário internacional e que ao longo de tantos anos contribuiu para o crescimento e fortalecimento da modalidade. A prova reunirá 2203 triatletas de 37 países, na Elite e Faixa Etária, sendo também classificatória para o IRONMAN World Championship 2022, no Havaí (EUA).

Toda essa história de sucesso começou há mais de duas décadas, na capital catarinense, com a estreia do IRONMAN Brasil em 2001. De lá para cá, o evento só fez evoluir em diferentes aspectos, com destaque para o número de participantes, saindo dos 476 na primeira edição para mais de 2200 este ano.

Outro ponto a ser destacado são os benefícios que a prova gera para a região. Afinal, o evento movimenta a comunidade local, com cerca de 2500 pessoas no staff, que garantem toda a assistência e conforto para os participantes desde a retirada de kits e, especialmente, no dia da prova. Um verdadeiro exército de colaboradores, composto por estudantes, militares e voluntários, que contribuem para a viabilização do evento. Este ficam dispostos em áreas localizadas estrategicamente por todo o percurso e abastecem os atletas com água, bebidas energéticas e hidratantes.

A movimentação financeira que o Itaú BBA IRONMAN Brasil proporciona também é bastante significativa, envolvendo hotéis e restaurantes. Em 20 edições, a média é de R$ 30 milhões, que fazem dele um evento com alto potencial turístico e econômico para a cidade.

“São números relevantes e que mostram a importância do evento para a região. Por outro lado, Florianópolis, uma das melhores cidades do país, adotou o IRONMAN, tornando-se a capital mundial da prova. Trata-se de uma história muito significativa e uma parceria de sucesso de muitos anos e que só contribuem para o crescimento de todos”, então destaca Carlos Galvão, CEO da Unlimited Sports, organizadora do evento.

Brasileiros e 2019

Na parte técnica, o Brasil acumula quatro títulos no IRONMAN Brasil. No feminino, a fluminense Fernanda Keller venceu em 2004 e 2008 e gaúcha Ariane Monticeli em 2015. Já no masculino, o catarinense Igor Amorelli é o único atleta nacional a conquistar o topo do pódio, vencendo em 2014.

Na última edição da prova, em 2019, os norte-americanos ficaram em primeiro lugar com os títulos. Sarah Pampiano, vice em 2018, voltou ao país para garantir o título com recorde, no tempo de 8h40min48s – o anterior era de Susie Cheetham (GBR), 8h52min00s – para os 3,8 km de natação, 180,2 km de ciclismo e 42.1 km em 2017. Andrew Potts, de 43 anos, completou a prova em 8h02min57s.

Os brasileiros também fizeram bonito em Jurerê Internacional. Capixaba radicada em Balneário Camboriú (SC), Pâmella Oliveira, que fez sua estreia no full, terminou em segundo lugar, no tempo de 9h03min46seg. O gaúcho Frank Silvestrin, por sua vez, terminou em terceiro lugar, com o tempo de 8h10min19seg,

IRONMAN Brasil – Campeões

2001-Eduardo Sturla (ARG), 8h11min10s / Wendy Ingraham (EUA), 9h10min02s
2002 – Spencer Smith (GBR), 8h15min38/Nicole Leder (ALE), 9h24min45s
2003 – Oscar Galindez (ARG), 8h16min10/ Bárbara Buenahora (ARG), 9h33min21
2004 – Olaf Sabatchus (ALE), 8h19min32s/Fernanda Keller (BRA), 9h26min05s
2005 – Olaf Sabatchus (ALE), 8h50min56s/Joanna Zeiger (EUA), 9h29min43s
2006 – Oscar Galindez (ARG), 8h15min18s/Lisbeth Kristensen (DIN), 9h20min46s
2007 – Oscar Galindez (ARG), 8h21min11s/Nina Kraft (EUA), 9h12min39s
2008 – Eduardo Sturla (ARG), 8h28min24s/Fernanda Keller (BRA), 9h24min49s
2009 – Eduardo Sturla (ARG), 8h13min38s/Dede Griesbauer (EUA), 9h10min14s
2010 – Luke McKenzie (AUS), 8h07min38s/Tereza Macel (CAN), 9h26min08s
2011 – Eduardo Sturla, (ARG), 8h15min03s/Amy Marsh (EUA), 9h09min39s
2012 – Ezequiel Morales (ARG), 8h22min40s/Sofie Goss (BEL), 9h17min42seg
2013 – Timothy ODonnell (EUA), 8h01min32s/Amanda Stevens (EUA), 9h05min52s
2014 – Igor Amorelli (BRA), 8h07min53s/Sara Gross (CAN), 8h56min34s
2015 – Marino Vanhoenacker (BEL)/7h53min44s/Ariane Monticeli (BRA), 8h59min08s
2016 – Brent McMahon (CAN), 7h46min11s/Elizabeth Lyles (EUA), 8h54min11s
2017 – Tim Don (GBR), 7h40min23s**/Susie Cheetham (GBR), 8h52min00s
2018 – Jesper Svensson (SUE) – 8h08min06seg/ Kirsty Jahn (DIN) – 8h54min57seg
2019 – Andrew Potts (EUA) – 8h02min57s/Sarah Piampiano (EUA), 8h40min48s **

** recordes

Assim mais informações no site oficial.

Fotos divulgação Fábio Falconi / Unlimited Sports

Aviso: Se você é o detentor dos direitos autorais das imagens utilizada nessa matéria, entre em contato para que possamos dar os devidos créditos ou retirar, caso assim seja necessário.