Relato | Eu, como eu sou de fato

Sempre tento me recordar quando o esporte entrou em minha vida. E que sorte tive quando pequeno ter sido introduzido neste mundo dos esportes, meu pai e minha mãe, como todos os pais de uma certa forma fazem, me matriculavam nas aulas de natação, aulas de Judô e por aí vai. Essa é uma boa prática que os pais utilizam para ocupar os filhos e terminar com a bateria “jovem” que eles têm. Hoje como pai concordo em gênero, número e grau com o método. Ainda lembro, como se fosse hoje, da minha primeira BMX cromada dada pela minhã amada mãe. Lembro que naquela época essas aquisições eram muito difíceis a ela mas a nossa felicidade, minha e do meu irmão, transbordava pelos nossos olhos. Não sei se cheguei a agradecer a minha mãe naquela época, mas é como dizem: nunca é tarde para boas ações. OBRIGADO MINHA MÃE, ISSO FOI MUITO IMPORTANTE PRA GENTE.

Já permanência no esporte é uma escolha individual. Segui por este caminho. Lógico, não abandonei as outras obrigações que deveriam ser cumpridas – também muito exigidas por eles, e então a tão destemida linha divisora: o atleta profissional do atleta amador, o atleta amador do atleta de finais de semana. No meu caso o estudo veio em primeiro lugar. Me desdobrava para conseguir manter a minha grande paixão pelas práticas esportivas, e foram e ainda são muitas as modalidades que pratico. Hoje me considero atleta amador de alto nível competitivo.

Noites mal dormidas. Fim de vida social, de festinhas, de baladinhas, de viagens – a não ser aquelas que um campeonato estava em questão. Hoje tenho a noção de como é difícil para um parceiro conseguir manter uma relação com uma pessoa como eu, tem vários de “mins” por aí, e até diria: bem piores. Enfim, a minha vida sempre foi assim. Entre conciliações de estudo, trabalho, família e treino. Minhas noites sempre tiveram durações entre 5 à 7 horas, cansaço no rosto e controle na alimentação… Aff, dureza mesmo, como é difícil manter esse ritmo por uma vida. Você que está lendo este relato, dê os parabéns para estes atletas, você deve conhecer um, e saiba, ele dá muito duro para conseguir manter este ritmo alucinado. E sabe porquê? Pela simples satisfação pessoal. Bom, este é o meu caso. Acredito que deva existir muitos e até outros milhões de motivos para manter uma prática alucinada como esta, reconheço! Mas a minha nada mais é do que minha satisfação na alma, minha quebra de barreiras, conseguir o inimaginável, alcançar lugares inalcançáveis, fazer coisas irreais, derreter de suor de sofrimento mas sorrir da conquista… e muitos e muitos motivos que alimentam minha satisfação da alma.

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Fui nadador quando criança, ainda nado sendo adulto – treinos para os triathlons da vida. Fui lutador de Judô quando criança, sou faixa preta de Jiu-Jitsu com quase 30 anos de prática do esporte. Fui voador de asa delta. Paraquedista. Esquiador aquático nas horas vagas. Surfei durante anos. Remava de caiaque. Corrida de aventura. Mountain Bike que hoje é o meu principal esporte, e por aí vai. Somente alguns exemplos dos esportes que sempre estiveram em minha vida. E acredite, não somente coisas de finais de semana. Todos esses esportes fazem ou fizeram parte da minha vida competitivamente. Sou uma pessoa competitiva de natureza, isto me move. Lembra da satisfação na alma?? É isso, sempre um desafio de praticar algo que se gosta podendo chegar ao seu limite e ainda ter a chance de estar presente ao lado dos melhores e mais, tentar ser o melhor. Sendo que ser o melhor nem é o principal da questão. O principal é dar o seu melhor, fazer o possível para você conseguir se surpreender com você mesmo.

Agora uma reflexão. O que vocês acham que aconteceria se uma pessoa como eu perdesse a chance de estar envolvido com tudo isso que mencionei? Isso aconteceu comigo, tive essa experiência e hoje tenho essa resposta e vou poder compartilhar.

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Perder ou tirar de alguém tudo que esteve presente em sua vida, tudo, que de uma certa forma fez parte do dia a dia desta pessoa, que foi algo que o impulsionava para um dia que ainda começaria, tirar a sensação do suor com a alegria da conquista, tirar a chance de ver sua família na linha de chegada comemorando sua conquista com um sorriso no rosto….

É tirar a essência do que você é

Sei que é muito difícil ler e conseguir entender: TIRAR A ESSÊNCIA DO QUE VOCÊ REALMENTE É?? Hum? Como assim? Existe muito mais na vida do que somente a prática de alguns esportes, não existe?

Posso simplificar, para não estender muito nesta questão: tire de alguém algo que essa pessoa precise para um impulso inicial. Por mais simples que seja, tire algo que essa pessoa não viva sem. É difícil não é?

Há uns 10 anos atrás eu tive o maior baque que poderia ter em minha vida. A 10 anos eu me deparei na situação em que estaria prestes a perder toda essa essência da minha vida e além, poderia perder muito mais que isto. Nesta época eu ainda morava na Austrália, lá fiquei por quase 9 anos. Dava aulas de Jiu-Jitsu e por ser muito ativo, como vocês já perceberam, também era assim em minhas aulas. Em um aquecimento junto com meus alunos percebi que estava tropeçando muito em minha perna esquerda. Corria e tropeçava, corria e tropeçava. Era cada topada com o dedão no chão que chegava a doer. Fiquei intrigado com isso e resolvi parar para ver o motivo dos tropeços. Sentado no chão notei que ao tentar movimentar meu pé esquerdo o mesmo estava com os movimentos restritos. Não estava conseguindo realizar alguns movimentos e estava com a força reduzida. Aquilo ficou em minha cabeça o resto do dia e na primeira oportunidade que tive, visto que o fuso horário é completamente maluco entre Brasil e Austrália, liguei para minha família que, por sorte, maioria de médicos. E conversando sobre o ocorrido eles tiveram a mesma linha de raciocínio que eu tive – problema na coluna. Na correria procurei um médico, isso foi no dia seguinte e, pela emergência da situação meus exames foram marcados com a maior pressa possível.

E lá estava, o MRI (ressonância magnética), mostrava. Coluna fraturada na T11. Tinha uma fratura na minha coluna e com isso um filme passou pela minha cabeça. Em minha faixa roxa, acho que na minha melhor forma no Jiu-Jitsu, estava participando do Estadual de Brasília e ao encaixar um triângulo, quase um voador, o meu adversário deu um bate-estaca muito forte em mim. Pra quem não sabe, bate-estaca é quando você é arremessado de costas no chão com muita força. Acrescente a isto a altura em que eu estava, neste momento estava sentado nos ombros deste outro lutador e este encontrava-se de pé. Perdi a consciência por alguns instantes, tamanha que foi a força da pancada. Só este episódio veio isso à minha cabeça para explicar a tal fratura em minha coluna. Bom, ali estaria o problema, agora que já sabemos vamos resolver, simples assim. O que preciso? Cirurgia? Já fiz tantas, mas esta só acrescentaria outra em meu currículo. E se fosse simples assim seria muito bom, só que não, não foi tão simples assim. Temos uma cultura médica totalmente diferente desses outros países desenvolvidos. Pouco fiquei sabendo sobre meu problema, os médicos são muito conservadores e não falam muito sobre algo que ainda não se tem certeza. Somente era dito que a minha perda parcial do movimento era periférico e a minha lesão medular era central. Vixi. Lesão central? Completaram dizendo que era incrível eu ainda poder andar e ainda manter os meus outros movimentos…. Ufa, que alívio. Foi esta a intenção do médico, me dar alívio com esta informação? Não deu muito certo não.

Acreditem, uma novela começou em minha vida. O tempo foi passando, os meses foram passando, os anos foram passando. Fui piorando. Minha perna foi ficando pior a cada dia, meus movimentos foram ficando ainda mais restritos, minha perna ficou fina. Imagina você sendo uma pessoa super atlética, naquela época eu era muito forte, os músculos estavam todos em dia, coisas que o Jiu-Jitsu me proporcionou e, de uma hora para outra – nem foi de uma hora para outra assim, estamos falando de um espaço de tempo de aproximadamente 3 anos, você olhar no espelho e ver que algo não é mais como era. Pois é. Ficava pior a cada dia e piorava em saber que a lentidão estava fazendo as coisas piorarem pra mim. Por falta de informações obtidas dos médicos eu fui me informar melhor sobre a minha situação. Por estudo próprio, comecei a ler na internet coisas relacionadas com esse meu caso e vi vários assuntos relacionados com a energia muscular, corrente elétrica muscular, etc. E ali deu para perceber que estava com uma lesão permanente na perna esquerda.

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Perdi a conta de quantos exames de ressonância magnética fiz, como também não recordo quantas eletromiografias eu realizei, e como esse exame doí. Facilmente estes números chegaram perto dos 15. Numa ocasião, o que me deixou ainda mais perplexo, foi quando o meu médico, o que vinha me acompanhando esses anos todos, neuro cirurgião, me aconselhou a ir numa consulta com ele e outros especialistas e assim poderiam dar palpites sobre o meu caso. No local me deparei com um auditório com aproximadamente uns 15 médicos de diferentes áreas possíveis. Em um telão passava, como uma novela, o meu caso. Tive que subir em um palco, tive que ficar de cueca e ir respondendo todas as perguntas e tive que ir fazendo o que me era dito à fazer: anda para esquerda, ande para direita, levante a perna tal do chão, etc, etc. Ao final várias foram as conclusões tiradas: isso é paralisia infantil, isto é lepra. Estes foram os dois absurdos que lembro das tantas que escutei. Fiquei abismado com tamanho absurdo e coloquei na minha cabeça que estaria perdendo tempo ficando na Austrália.

Tinha em mãos todos os meus exames e também tinha todos os reports médicos (isto são cartas que os médicos escrevem quando te encaminham para outros especialistas ou para qualquer tipo de exame). Com eles resolvi entrar em contato com médicos no Brasil e com médicos nos Estados Unidos. Para minha surpresa um médico americano entrou em contato comigo falando que gostaria de me ver. Após uma conferência em Sydney passaria em Melbourne, aonde eu morava, apenas para me consultar. Fiquei feliz com a atitude deste médico. E ele veio. Não disse muito na consulta, tudo foi acompanhado por outro médico, este Australiano. Ao final, quando tive oportunidade de estar sozinho com ele, me explicou por que não pode falar, era questão de ética médica e lá não estava como médico, não poderia por leis locais, mas que ali, numa conversa direta comigo poderia dar suas opiniões. Pasmem, me disse que eu deveria pegar o primeiro avião de volta ao Brasil e procurar pelo Dr. Luiz Pimenta e completou dizendo que ele seria o melhor médico para resolver o meu problema, local de muito difícil acesso e com um risco muito alto.

Não pensei duas vezes e de pronto retornei ao Brasil com a primeira parada em São Paulo. Já havia marcado a consulta com o Dr. que já me aguardava. Fui acompanhado do meu pai e irmão, também médicos. Ao analisar todos os exames, levou um tempinho até ter conseguido analisar os “quilos de exames” que ocupavam a sua mesa. Por determinados momentos ele somente abaixava os papéis e olhava dentro dos meus olhos por cima de seus óculos. Ao final do estudo sua primeira palavra foi: sua cirurgia será marcada para amanhã. Sim, ponto final. Opa, como assim? Nem consegui respirar direito… Começaram os batalhões de perguntas de minha parte e, após responder uma a uma veio, que pra mim foi o melhor parte de tudo, o melhor comentário: Gustavo eu não quero saber se você tem algo além da fratura que eu estou vendo ai na sua coluna. Juro, lembro como hoje, e continuou, isso é muito sério, não sei nem como você ainda está andando.

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* Somente um parêntese, esqueci de mencionar anteriormente. As quantidades de eletromiografias era para monitorar a corrente elétrica que passaria do cérebro, ponto inicial dos impulsos nervosos, para o resto do corpo que no meu caso já não possuía corrente elétrica nenhuma passando da fratura da T11. Já estava perdendo as forças da minha perna esquerda e a minha bexiga já estava parando de funcionar também.

E continuando com o raciocínio do Dr. Pimenta. Completou falando que deveríamos operar o que não estava bom e que caso tudo melhorasse seria uma maravilha e se não melhorasse que corresse atrás para descobrir o “possível” outro motivo que eu tinha. Foi o que fizemos, em 3 dias, ainda de jetlag (consequência da diferença de fuso horário), já estava na mesa de cirurgia. Cirurgia feita e concluída, só não contávamos com a descalibramento da pressão cerebral que me fez permanecer no hospital por 15 dias, deitado de cabeça pra baixo.

Neste ponto vocês conseguem imaginar como eu estava? Estava praticamente sem esperança de um dia conseguir retornar com a minha vida normal de esportes. Já não tinha praticamente força nenhuma na minha perna esquerda, me sustentar sobre ela era um sacrifício muito grande. Como poderia pensar em fazer algum esporte se ainda estava reaprendendo a caminhar novamente? Sim, um novo aprendizado em minha vida. Lembro que o meu pai veio passar aproximadamente 40 dias comigo na Austrália, neste início muito doloroso. Ele teve a chance de acompanhar de perto e dar suas opiniões nos possíveis tratamentos que me foram sugeridos. Foram muitos, muitos mesmo. Um tratamento específico, que me lembro muito bem, desses médicos naturalistas, porém muito bem recomendado e cheio de títulos pelas paredes. Me aconselhou colocar um espelho entre as pernas para assim o cérebro imaginar que se tratava da perna direita no reflexo. Mas na verdade ninguém nem sabia o real motivo do meu problema e qualquer tentativa de recuperação era válida. Lembra que o meu problema era periférico? Pois é, tinha 2 problemas, um que tinha sido resolvido, a fratura na coluna, e o outro não sabia ainda o que era. Então um diagnóstico foi fechado e é este que venho trazendo comigo por aproximadamente 8 anos:

– AMIOTROFIA MONOMÉLICA BENIGNA –

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— Amiotrofia Monomélica Benigna (AMB) é uma desordem rara na qual a amiotrofia neurogênica é restrita a 1 membro (superior ou inferior), geralmente esporádica e caracterizada por início gradual e insidioso. Difere das outras doenças do neurônio motor inferior pois envolve somente um único membro, não possui sinais de envolvimento do feixe piramidal e a progressão é lenta, geralmente por meses e anos, acompanhada por estabilização num período médio de 4 anos, após o início dos primeiros sinais/sintomas. AMB afeta adultos jovens (segundas/terceiras décadas de vida), com predominância para homens e com distribuição geográfica típica. As limitações funcionais impostas pela AMB podem ocasionar deficiências/incapacidades nas atividades básicas e instrumentais da vida diária dos indivíduos. A fisioterapia propõe-se a gerenciar a função motora, evitar a formação de retrações nos tendões e de fixações nas articulações, reeducar a postura, empregar órteses para auxiliar o paciente em atividades específicas, manter a flexibilidade articular normal, a amplitude de movimento e diminuir a dor. Atividades e/ou exercícios que desnecessariamente exijam uma atividade motora intensa, sobrecarregando os motoneurônios remanescentes, devem ser evitados.

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E foi um dia vivido após o outro. Depressão tomou conta de mim. As coisas pioraram quando tive que regressar à Austrália, lá eu não tinha apoio de ninguém (a não ser pelos 40 dias que meu pai esteve comigo), e as dificuldades foram aparecendo. Até que não vi alternativa a não ser regressar ao Brasil e recomeçar a vida novamente. Pelo menos aqui eu tinha minha família e muitos amigos que sempre estiveram ao meu lado, pessoas que realmente você pode contar. Aos poucos fui reaprendendo a conviver com este problema e aceitando a minha nova condição. Aos poucos fui tentando, degrau a degrau, me introduzir novamente no esporte e a bike entrou com força total. Afinal de contas poderia ser útil a tentar fortalecer a minha perna esquerda que já estava bem debilitada. A bike sempre esteve em minha vida, desde os meus 13 anos de idade lembro de fazer passeios e pequenas trilhas na Floresta da Tijuca. Logo comecei a competir em XCO mas hoje, a bike se tornou algo além de prazer, se tornou algo muito além de satisfação da alma, a bike se tornou um amuleto, o amuleto que deixa meu corpo sadio e a minha mente sã.

Agora estou presente nos maiores cenários de mountain bike do Brasil. Com treinamentos diários acompanhado de um treinador específico em bike, fui levado ao máximo, ou talvez o máximo (nunca é), da minha condição física a ponto de ter conseguido estar nos pódios em todas as provas em que estive presente no ano de 2017. Participo em categoria PNE pois tenho somente 31% da capacidade muscular/potência da minha perna esquerda mas, quando quero competir em determinada prova que não disponibiliza vagas para PNE, entro na categoria por idade e mesmo assim consigo estar entre os primeiros colocados. Isso é uma satisfação tão grande pra mim que não consigo transmitir em falas ou escritas. Saber que pude vencer este episódio em minha vida é uma alegria que transborda do meu coração. Estar convivendo ao lado de pessoas com deficiência e competindo com elas está sendo uma experiência sem igual. Fico me perguntando até onde pode ir a superação humana, até onde conseguimos levar o nosso corpo. É inacreditável estar ao lado destas pessoas que não tem um braço, pessoas que não tem uma das pernas ou algum outro tipo de deficiências. Eles fazem a minha deficiência parecer mínima que, em comparação com tantas, é!

Mesmo assim, tenho por mim: eu consigo ir longe, eu sou determinado, eu consigo fazer o que pra muitos parece ser impossível, eu faço. Um gostinho maior agora, conseguir determinado feito me deixa ainda com mais satisfação na alma… não é pelo fato de ganhar, não é pelo fato de ter prêmios. É pelo simples fato de você saber que você pode, que você é capaz. A provação está dentro de mim e não para os outros. Quando cruzo uma linha de chegada eu estou ultrapassando um limite que tinha e que agora não tenho mais e é ai que está o gosto de estar ali, estar no lugar certo e estar fazendo a coisa certa.

E assim vou levando a minha vida diária, com as minhas obrigações pessoais, com minhas noites mal dormidas, com minhas alimentações controladas, muitos treinos sofridos e sem esquecer do mais importante – minha satisfação no fim de tudo.

Relato do atleta amador/competidor PNE
Gustavo Galdino Campos

4 comentários em “Relato | Eu, como eu sou de fato”

  1. Hahahaha Valeu meu capitão. Estivemos juntos em muitas loucuras na Austrália né não? Lembra das entregas do jornal de bike??? Saia foguinho do chão, muito bom, boas memórias.
    Lembro que em uma oportunidade fomos para o meu trabalho fazendo bike `n run. Coisas simples que faziam a nossa diversão.
    Abraços meu camarada.

  2. Valeu pelo comentário meu camarada. As nossas pedaladas foram show, o que que é um impulsozinho apenas?? Que bom que consegui contribuir para sua segunda conquista… Que fique claro, subir a vista Chinesa é difícil pra qualquer ciclista, aquela subida ali é bem sinistra.

  3. Grande Guerreiro Gugaaaa, Belo relato Brother! Parabéns pela coragem, determinação, garra e persistência, tu és sinistro, monstro do mtb! No ano passado me fez subir a vista Chinesa duas vezes, sendo que na segunda, pedi pinico, mas esse cara aqui me rebocou ladeira acima, na parte mais íngreme, Monstro véio! Obrigado pelo exemplo, motivaçao e pela amizade, valeu parceiro!

  4. E quando eu pego aquela aqui… os caras ficam malucos!!!! Sinisxxxstro!!!!
    Parabéns brother… e muito bom ter acompanhado de perto e ter vivido esta história de superação e vitória!!! Keep charging…

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