Neste final de semana aconteceram as provas de XC da Copa do Mundo de MTB em Snowshoe nos EUA. Sabado foi o dia do XCC e por fim no domingo o XCO. No relato abaixo Raiza fala de sua primeira vez correndo em Snowshoe na Copa do Mundo.
Leia o relato
Esta foi a primeira vez que competi na etapa de Snowshoe (EUA) da Copa do Mundo UCI de Mountain Bike. Como de costume, tivemos a realização do Short Track na sexta-feira (29/9) e o Cross Country Olímpico no domingo (1/10). O tempo que fez aqui durante esses dias nos obrigou a sermos praticamente atletas no modo camaleão. Chegamos nos Estados Unidos, no começo da semana passada, com muito frio e chuva, e a pista até nos assustou um pouquinho pela grande quantidade de raízes e assim ja imaginar como seria pedalar nessa primeira condição. Mas, o sol deu o ar da graça e a cada dia que saímos para treinar nós pegávamos a pista de um jeito. Ela ia se modificando diariamente. Não é exagero dizer que, a cada treino, encaramos uma nova pista em Snowshoe. De qualquer forma, me preparei bastante para chegar bem aqui na América do Norte, levando em conta ainda os treinamentos e competições que tive na Europa, onde lá estive junto do meu treinador (Victor Rielves) nesse período. No Short Track, na sexta-feira, tivemos uma pista bastante atípica para um XCC, porque ela acabou sendo muito longa e exigia fazer força. Entreguei tudo que tinha, embora não tenha me encontrado tão bem, mesmo fazendo uma ótima largada. No fim, fiquei em 38º lugar.
Fotos


No sábado (30/10), o treino foi de ajustes e utilizei ele mais para reconhecer a pista novamente, já que havia secado mais ainda e novas linhas se formaram. O foco estava 100% no domingo, em fazer uma boa apresentação. Assim, no XCO consegui fazer uma prova com muito foco. Além do resultado (25º lugar) ter sido o meu melhor em etapas da Copa do Mundo em 2023 até agora, para mim foi uma conquista muito grande. Eu consegui me conectar plenamente com minha bike e entregar o que eu tenho para entregar. Cruzei a linha de chegada me sentindo realizada. Para mim foi algo maior do que esse top 25 e dos pontos que somei. Foi realmente gratificante. Entrei dentro de uma bolha, assim por se dizer, entregando o meu máximo a cada volta. Estive sempre entre top 20 e top 30. É disso para mais, que eu venho trabalhando e realmente foi um dia incrível. Minha bike se comportou perfeitamente, com ótimos ajustes. Me encaixei bem com ela, com calibragem mais baixa devido a grande quantidade de raízes. Utilizei o pneu Rush 2.4 na dianteira e o Honey Badger 2.2 na traseira, com proteção no aro, que eu acho que fez muita diferença nesta pista. Uma coroa 32 do meu grupo Shimano, que me proporcionou atingir pace e velocidade adequadas para a prova. Transpor os obstáculos com esses ajustes ficou ideal. Sigo muito motivada para a próxima etapa, a última de 2023 da Copa do Mundo, em Mont-Sainte-Anne, no Canadá. Em seguida, volto para o Brasil, onde será realizado o MTB Festival, para outra vez viajar ao exterior, quando representarei o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (CHI).
Fotos divulgação Kike Abelleira
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