Ciclista da Cannondale Factory Racing sofreu múltiplas fraturas e deixa a UTI nesta quinta-feira para submeter-se a uma cirurgia por conta de uma pulmão perfurado
O ciclista Manuel Fumic da Cannondale foi ao chão, nesta 2ª feira dia 1º de junho. Fumic fazia um treino de simulação de corrida em seu circuito de preparação regular. O resultado da queda surpreendentemente foi fratura clavícula e do omoplata, 6 costelas quebradas e um pulmão perfurado.
Ontem, ele saiu da UTI e agora terá que enfrentar uma longa recuperação para poder treinar novamente. Manuel Fumic tem 38 anos e, em 2020, lutaria pela vitória na Absa Cape Epic e participaria das Olimpíadas de Tóquio. Contudo o calendário foi canceladas pela pandemia do coronavírus, em um ano que parecia que ele ainda andaria em alto nível.
Manuel Fumic explicou o que aconteceu em suas redes sociais:
“Pouso forçado. Não é esse tipo de imagem que eu gostaria de compartilhar com vocês, mas às vezes as coisas não saem conforme o planejado e isso aconteceu comigo na segunda-feira. Em uma sessão de simulação de corrida em uma dos meus circuitos de treinamento, bati no tronco de uma árvore com o pedal. Fui lançado sobre o guidão e caí bruscamente batendo minhas costas. Mas tive a sorte de poder ligar para meu irmão que me pegou e me levou para o hospital. O diagnóstico foi uma clavícula quebrada, uma omoplata quebrada, 6 costelas quebradas e um pulmão perfurado. Saí da UTI ontem, vou fazer uma cirurgia amanhã e trabalhar para uma recuperação completa.“
Aposentadoria
Companheiro de equipe de Henrique Avancini, o alemão Manuel Fumic assim havia fixado este ano como sua última temporada como ciclista profissional, decisão que foi protelada para 2021 após o cancelamento da Cape Epic por conta da pandemia do Covid-19.
Com este grave acidente, especula-se que o alemão possa alterar novamente sua decisão, já que agora tudo depende da recuperação, que pode inclusive se beneficiar desta atípica temporada para voltar à sua forma física sem as pressões dos compromissos de provas.
Esperamos que o alemão mais brasileiro do MTB e parceiro eterno de Henrique Avancini se recupere completamente e assim opte por prolongar sua vida como ciclista profissional por mais um ano, em busca de repetir os objetivos que ele havia estabelecido para 2020.