Raiza Goulão relata participação na Copa Aguavista no Paraguai

Copa Aguavista

Após duas semanas intensas em Petrópolis, região serrada do estado do Rio de Janeiro, Raiza Goulão foi para a cidade de Encarnación no Paraguai, correr a Copa Aguavista.

Leia abaixo seu relato

Feliz de voltar a correr no Paraguai! Este foi o meu terceiro competindo lá. Corri em 2018, 2019 e agora em 2022, depois da pandemia.

O circuito da Copa Aguavista, na cidade de Encarnación, fica dentro de um condomínio de luxo, com campos de golfe. Bem diferente do que nós atletas estamos acostumados, na beira de um lindo lago.

É um circuito com poucas subidas. Varia bem no início, com trechos que se tornam técnicos, passando pelo cascalho solto, onde você precisa ter atenção redobrada. Exige um pouco de saber dominar a bike.

E, depois, vem uma sequência de single track, com trilhas dentro da mata. Um pouco de raízes, mas não é um circuito que te exige fazer força o percurso todo. Ele te engana, né? Porque a cada volta você está sempre ali, no limite.

Se não conseguir dosar, você acaba pagando um preço alto nas voltas. Devido ao fato de já ter corrido lá dois anos, consegui ter uma estratégia eficiente.

Fui para lá com o set-up da bike na cabeça, porque eu já conhecia o percurso. Optei pela coroa 34, por ser um percurso que roda bem mais. Não precisei de uma coroa 32, a 34 fluiu muito bem, até porque não tinha subidas tão duras.

O set-up dos pneus foram o Kenda Booster na dianteira e o Saber na traseira, porque também não tinha nenhum trecho em que eu precisasse de um grip maior na traseira.

Minha bike desempenhou muito bem e eu fiquei bastante feliz de poder espremer o máximo do meu corpo. Podemos dizer isso, porque desde o final de fevereiro eu venho competindo ou em finais de semana seguidos, ou em um final de semana sim, outro não.

Completei sete provas neste período de quase dois meses e as últimas provas foram muito emocionantes. Fiquei feliz, porque consegui performar, depois de uma viagem tão longa e depois de provas tão duras, como as duas de Petrópolis.

E, mesmo com a quantidade menor de atletas na Copa Aguavista, consegui fazer a minha prova constante. Pude melhorar meu tempo com relação aos anos anteriores, o que para mim foi algo positivo.

Juntando o acúmulo, que meu corpo já está com fadiga de tantas provas, fiz uma competição equilibrada. Consegui conquistar minha meta, que era de ir buscar o máximo de pontos UCI, ao ganhar a competição (Classe 1, ou seja 60 pontos).

Agora, voltei para casa. Tenho um bom período que não dá para dizer que é descanso, porque estou motivada para fazer um bom bloco de treinos. Focar um pouco mais na alimentação, recuperar um pouco mais pensando em performance, perder um pouco de peso e me preparar para o Campeonato Pan-Americano no final de maio, em Catamarca, na Argentina. Esse é meu planejamento.

Ainda não sei definitivamente aonde eu vou fazer essa preparação, se será aqui em Juiz de Fora/MG, ou se volto para Goiás. Eu ainda estou decidindo.

Mas, em resumo, estou muito feliz com esse bloco de provas. Ver a evolução a cada corrida pra mim é muito gratificante. Só tenho a agradecer a organização da Copa Aguavista e também a minha equipe, por estar me ajudando a escrever esse novo episódio na minha carreira.

Fotos divulgação / @amfotografiafiaspy

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